quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Cuidados de pais


     

Eles nos enchem de recomendações e nem sempre gostamos disso, mas a preocupação é sinal de carinho e proteção

Por Fernanda Carpegiani




Foto: Getty Images


"Pai/mãe, não enche!". É comum falarmos (ou pensarmos) isso quando achamos que nossos pais estão exagerando nas preocupações e recomendações: não faça isso, não chegue tarde, não fale com estranhos... Ou ainda as famosas perguntas: aonde você vai? Com quem? Que horas volta? Leva um casaco? Tudo isso pode ser muito chato e nem sempre conseguimos entender que é instinto materno e paterno de proteção.

Já falei e repito: ter filhos não é fácil. A gente só reclama e dá trabalho! Quando nascemos, somos aquele bebezinho frágil, molinho e totalmente dependente dos pais. E por anos permanecemos precisando deles para tudo, inclusive para tomar decisões sobre nós mesmos, como a roupa que usamos, a escola que estudamos ou pra onde viajamos nas férias (com eles, claro).

Mas a gente cresce e começa a tomar conta da própria vida. Deve ser difícil para um pai e uma mãe ver seu filho - aquele bebê, aquela criança, aquele pré-adolescente - se tornar um jovem independente, que escolhe suas roupas (nem sempre do gosto deles), a escola ou faculdade que vai fazer (nem sempre a que eles acham melhor) e para onde viajar (definitivamente sem eles).

É claro que a gente não tem nada a ver com isso. O processo de crescimento e amadurecimento é natural, e não é mais fácil para nós do que é para nossos pais, cada um é afetado de uma forma. Nós precisamos aprender a andar sozinhos, enquanto nossos pais precisam aprender a nos deixar seguir.

Ainda assim, enquanto morarmos na casa deles e não pagarmos nossas contas devemos satisfações e precisamos respeitar algumas regras (por mais absurda que elas possam parecer). Isso fica mais fácil se tentarmos entender um pouco o lado deles, para quem sabe relevar os excessos e perceber que, por trás das preocupações e recomendações, existe um carinho enorme e um medo gigante de que a gente sofra ou se machuque.


Quem é o colunista:Fernanda Carpegiani - Uma jovem enérgica que aproveita a vida de uma forma intensa e particular.

O que faz: Jornalista apaixonada.

Pecado gastronômico: Batata Frita.

Melhor lugar do Brasil: Ubatuba - São Paulo.

Fale com ela: 
fecarpe@gmail.com








http://www.guiadasemana.com.br/Sao_Paulo/Teen/Noticia/Cuidados_de_pais.aspx?id=56785#

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O autor é você, professor!


Na edição de outubro de 2009, a seção Era uma Vez, que publica textos ilustrados para você ler com seus alunos, será especial. Pelo segundo ano consecutivo, NOVA ESCOLA organiza o concurso cultural Era Uma Vez – Especial Dia do Professor e convida todos os professores a participar, enviando um texto inédito de sua autoria, com, no máximo, 2 mil caracteres, por meio do formulário nesta página.

O tema é o seu cotidiano como professor e o gênero escolhido, crônica.
O autor do melhor texto será premiado com uma mala de viagem personalizada de NOVA ESCOLA, recheada de livros.
Para você se inspirar e conhecer melhor as características do gênero, indicamos a leitura de crônicas saborosas, escritas por autores famosos:
Crônica para Dona Nicota, de Tatiana Belinky
Escorrendo, de Antonio Prata
Gritos ou sorrisos, de Walcyr Carrasco 
Frases, de Ivan Ângelo

No ano passado, a vencedora do Era Uma Vez – Especial Dia do Professor foi Vera Lúcia dos Santos, professora de Língua Portuguesa. Ela escreveu uma carta fictícia para o presidente do Brasil do ano 2268, assinando como Sócrates de Paulo Freire, o então ministro da Educação. Seu texto foi escolhido por cumprir claramente o que foi proposto na época: provocar a reflexão sobre a Educação. Por isso, é importante que os participantes do concurso este ano também atentem bem ao tema e às peculiaridades do gênero crônica.

http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/concurso-era-uma-especial.shtml

Escola e família como parceiras Educar depende de uma relação mais ampla entre os pais do aluno e os professores do que a prevista em uma mera prestação de serviços.



"Quando as expectativas dos dois lados se frustram, surgem reclamações recíprocas que devem ser evitadas."
Diante do insucesso de um aluno, a escola e a família passam a se cobrar: "Onde foi que vocês falharam?" A família questiona a escola por ser ela a responsável pelo ensino. A escola questiona a família pelo fato de que, se alguns conseguem aprender, o problema dos malsucedidos só pode vir de fora. Todos têm razão, mas ninguém está certo. Por outro lado, não basta as duas culparem a si mesmas, pois uma professora ou uma mãe nem sempre encontrarão resposta ao se perguntar "Onde foi que eu falhei?". O problema não está separadamente em nenhum dos lados, muito menos nos estudantes - razão de ser da relação entre os dois. Não faz nenhum sentido tomá-los como culpados.

Crianças e jovens são levados para a escola com o objetivo de que aprendam os conteúdos e desenvolvam competências que os preparem para a vida. Os educadores esperam que cheguem à sala de aula interessados em aprender, prontos para o convívio social e para o trabalho disciplinado. Quando as expectativas dos dois lados se frustram, surge um círculo vicioso de reclamações recíprocas que devem ser evitadas com a adoção de atitudes de co-responsabilidade. Vamos ver como promover isso, começando por recusar velhas desculpas, de que nada se pode fazer com "as famílias de hoje" ou com "as escolas de hoje".

No início de cada bimestre ou trimestre, as crianças e seus responsáveis - mães, pais, irmãos, tias ou avós - devem ser informados sobre quais atividades serão realizadas em classe e em casa, de que recursos elas farão uso, que aprendizagem se espera em cada disciplina e que novas habilidades desenvolverão. Esse é o momento, ainda, para que todos apresentem demandas e sugestões. Ao promover esse encontro, os professores, em conjunto com a direção e a coordenação, precisam ter clareza das expectativas de aprendizagem e das atividades previstas na proposta curricular, realizadas num projeto pedagógico efetivo. Isso já é um bom começo.

Nesses encontros, os pais ou responsáveis participam da análise dos resultados do período anterior e recebem instrumentos e critérios para acompanhar em casa o desenvolvimento dos filhos no período seguinte e para ouvir as percepções pessoais dos estudantes sobre a vida escolar. No caso de omissão da família, esse acompanhamento deve ser feito por um educador de referência, pelos pais de um amigo do estudante ou de outra forma sugerida pelo conselho escolar.

Além de ter um desempenho melhor, cada aluno passa a se perceber reconhecido em suas buscas e necessidades. Soma-se a isso o fato de que a convicção de ser considerado é um importante ingrediente da vida social. Há escolas que já fazem isso e as que começarem a fazer estarão constituindo de fato uma comunidade pela primeira vez - e isso não é pouca coisa. Cabe a estados e municípios desenvolver meios para esse envolvimento familiar em toda a rede, mas nada impede que cada unidade crie isso independentemente. Ao aproximar-se o fim do ano letivo, momento certo para planejar o próximo, vale eleger como tema da próxima reunião pedagógica o estabelecimento de uma melhor relação com as famílias.


Por
Luis Carlos de Menezes
Físico e educador da Universidade de São Paulo, sugere a famílias e a escolas que atuem juntas desde o início de cada período escolar.

http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/escola-familia-como-parceiras-423328.shtml

Paraiso Da Perê - Noite dos Guerrilheiros!!!

Uma noite de diversão para todos!! Deixe seu filho conosco.
Dia 28 de agosto de 2009
A partir de 18 hs até as 11 hs do dia seguinte
Pernoite no Círculo Militar – Espaço Recreativo do Paraíso
Incluso Jantar e Café da Manhã
De 08 a 15 anos - Sempre acompanhado pelos Tios – Equipe de Lazer
Vagas limitadas: 35 Colonis
Trazer:
·        Colchonete e roupa de cama – lençol e/ou coberta;
·        Roupa para troca;
·        Lanterna;
·        Fantasia de Guerrilheiro ou Roupa Velha;
·        Traje de banho;
Não trazer brinquedos ou objetos de valor.
Investimento – Preço único da R$ 40,00 por Coloni
Informações: 3088.91.60 / 8832.02.69 / paraisodapere@yahoo.com.br